domingo, 22 de novembro de 2009

Cuidado com a rosquinha!

Cuidado com a rosquinha!


Um dos meus passatempos preferidos é ir no cinema. Não tem nada pra fazer? O calor aperta? Quer um ar condicionado gratuito? – nossa, que coisa de pobre - Vá no shopping e de quebra passe pelo cineminha e veja 2012. Minha prima disse que era chato, como eu não acreditei muito no gosto dela – que difere em muito do meu – fui assistir mesmo assim, e o resultado foi hilariante: muitas risadas e um donnuts gigante passando pela telinha quase esmagando o carro dos protagonistas. É, porque num terremoto você precisa sempre olhar pros lados, não vá ser atropelado por uma rosca gigante. E falando em olhar pros lados...eu já fui em muito cinema nesta minha vida, mas nada se comparou com a experiência de ontem quando duas garotas altas e loiras, falando numa língua que eu não consegui descobrir qual era, se sentaram confortavelmente ao meu lado e começaram a tirar coisas de suas grandes bolsas. Para meu espanto em primeiro lugar surgiu uma melancia cortada no meio, acompanhada por dois recipientes contendo não sei o quê – estava escuro – e uma grande tablete de chocolate. Ao longo do filme foram surgindo os diversos cheiros de comida – melancia, chocolate, queijo, sei lá – e eu ainda pensando em como alguém traz uma melancia pro cinema! Mas aqui está a prova que ser farofeiro não é coisa só de brasileiro. Será que a moda agora é pinique cinematográfico? Fikadik gente, levem um melão da próxima vez!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Maquinaria Festival SP 2009



Maquinaria Festival SP 2009



Mais vale tarde do que nunca...

E então chegamos ao grande dia, ou à véspera dele, fim de semana de 7, 8 de Novembro de 2009. Após tópicos e mais tópicos em comunidades do maquinaria - santo Orkut - com organizações de encontros para o dia em si e para hotéis na véspera, listas feitas pelo Morty, conversas no MSN, Samia perguntando pela minha família até a sétima geração – haha – eis que chegou o dia 7 de Novembro. E estávamos lá, uns com roupas comuns, outros com roupas mais góticas, no calor infernar de 34 graus. O primeiro momento aconteceu quando eu e o Andre nos deslocamos até a Galeria do Rock para encontrarmos o Morty e o amigo Márcio. Tudo bem que rolou um leve mal entendido – “Onde vocês estão?”, “Na frente da galeria na 24 de maio”, “Eita, nós também” – até descobrirmos que estávamos em galerias diferentes 30 minutos depois. Mas coisa básica de principiantes como eu e o Deh. Mas tudo certo. Claro que eu tive que entrar na galeria e ser tentada pelas mil e uma coisas lá de dentro, ser atendida por um vampiro e um gay em látex e experimentar os vários corpetes e corseletes mas acabando mesmo por comprar um shortinho (!).

Infelizmente (ou felizmente?) eu não estava lá na hora do bang bang – ou quase – ou seja, quando o segurança (?) saiu apontando uma arma para um careca – sei lá, as historias divergem – teve quem testemunhou esse ato de violência, bem como a briga no ônibus de duas mulheres que fizeram desfile ao longo do trajeto entre tapas e não beijos. Mas tranqüilo, é São Paulo e a gente dá um desconto ao povinho estressado - alias, nunca vi povo mais nervoso no transito. Se eu fosse dramatica diria que pensei que ia morrer umas 10 vezes! A noite foi relax entre comer na padaria com o grupo de amigos e voltar pro hostel preparando para o grande dia seguinte: o do show dos Evanescence.


















-- ** --

7h da manha e todo mundo em pé com uma toalha na mão se dirigindo pro chuveiro. 8h da manha e eu enfiava um pedaço de pão na boca acompanhado de café com leite. 9h da manha e o Morty liga perguntando onde o nosso grupinho de 5 (eu, Deh, Jessica, Leandro e Andre japa) - que se hospedou no hostel Olah - estava.



Eram 9:25 e chegamos no ponto onde pegaríamos um ônibus lotado de gente pro show.
Sim, mais de 40 pessoas compareceram ao encontro. E lá fomos nós entre penteados simples aos mais elaborados, em êxtase – ou com um pouco de sono – até a Chácara do Jocker.

Das 11h as 14h foi o momento de ficar em pé na fila, ou sentar numa conversa na calçada sendo tentados por brochinhos, adesivos, panos e tudo mais pelos vendedores ambulantes. No meu caso também sendo abordada por uma mulher de uma agencia de modelos que ficou chocada com a minha idade de 22 e resolveu riscar a idade do papel dizendo que eu parecia ter 18. Obrigada moça!



















Finalmente alguns malucos começaram correndo – acho que um ate partiu o pé – só para chegar mais depressa na grade. Não vi a necessidade, alow, éramos vip! Tranquilamente e depois da desgraçada da mulher que estava revistando as mochilas ter deitado minha silicone de cabelo no lixo alegando ser pontuda (detalhe: era redonda. Óculos pra ela djá!) – quero so saber como é que eu ia machucar ou matar alguém com aquilo “Ei, você ai! Passa tudo porque eu estou armada com silicone!” – me dirigi com o Andre pra zona vip e ambos quase cochilamos na rede – sim, tinha redes! – depois dele ter matado o gostinho e tocado guitar hero.

Mais tarde após o merecido descanso na rede, e de eu ter tentado por diversão ver a Amy Lee e desistido na boa para me colocar na grade vip vendo Panic at The Disco – porque o vocalista tinha sua graça – esperando pelos Evans, eis que começou chovendo logo que escureceu. Tudo bem, quem se importa? Amy estava entrando no palco e o povo começou gritando. Chegara a hora! Gritei, cantei e não pulei porque estava cansada e porque o povo do meu lado parecia demasiado perplexo para sequer mover o braço, a não ser para erguer com uma câmera apontada pro palco.




17 musicas passaram correndo e nem parecia que das 21h fomos diretamente para as 23h num piscar de olhos. E wow, foi fantástico! Claro que sempre tem gente estressada por causa de palhetas e baquetas e quase rolou uma briga tensa por causa do pedacinho de pau. Mas básico também.

Mas entre a lama nos sapatos e a vontade de comer alguma coisa saímos da chácara comentando o espetáculo e sentando com as pernas e pés doloridos nas cadeiras do posto de gasolina, tendo a porta fechada da loja de conveniência bem no nosso nariz – affe. Depois de considerações e uma proposta de um taxista, pegamos o taxi em direção ao Terminal Tiete onde os 4 lugares disponíveis foram ocupados por 8 pessoas uma em cima das outras – eu incluída. Mas foi divertido, certo? Claro que eu tive mais pena do povo que ia em baixo... mas eles superaram.


Tiete, casa do pão de queijo, cadeiras e mais conversa ate eu e o Andre pensarmos que ate as 8h da manha seria impossível manter uma conversa decente ou dormir nas cadeiras azuis e nada confortáveis – bom, o André japa conseguiu! Como a aventura ainda não estava completa é claro que eu ainda tinha que experimentar um dos horríveis hotéis que costumam ficar na frente dos terminais das estações de ônibus para entrar na minha lista de coisas já feitas. E voilá! O chuveiro era uma coisa muito chique e incrível, uma espécie de dois em um porque bem do lado se localizava a privada. Saca só a utilidade! Não importa, pelo menos tínhamos algum exemplo de cama – bem desconfortável por sinal – mas que proporcionou boas horas de sono e nos fez pensar “Eu faria tudo de novo!”



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Vida de Adolescente?

Vida de Adolescente?


Estava eu hoje fazendo contatos de telefone – vó, pai, vó – para conseguir uma grana para meus últimos dias de férias na grande São Paulo – e depois regresso a pacata cidade de Taubaté – quando recebo uma critica mais ou menos assim:

- Você está toda ao contrario. Quando você tinha 14, 15 anos não tinha vida de adolescente, agora que cresceu quer ter.

Bom, fato. Mas quando eu tinha 14, 15 anos eu me achava uma garota feia (ta, nem tanto), começando que eu nem sabia lidar com o meu cabelo o que era causa de crises de choro – ai, assim falando parece tão idiota, mas todo mundo sabe como são os adolescentes, apesar de eu ter sido uma bem alegre e responsável. Também eu era mais dependente dos meus pais no sentido psicológico, meus amigos idem, ou seja, sei lá, eu não cresci numa sociedade em que os adolescentes podem sair por ai como hoje em dia. Teve também o pequeno detalhe de eu ter começado um relacionamento serio aos 16 anos que durou 5 anos, me impedindo de fazer muita coisa, abdicando e festas e de tesar com amigos (pelamordedeos, não façam isso!). A conclusão é que agora eu quero fazer tudo o que não fiz. Parece absurdo? Eu acho que é até é fácil de entender. E outra, eu super acho que a adolescência deveria ser uma idade pra ficarmos quietos fechados num armário e superando nossas crises e aos 18 ser a idade de fazer tudo e mais alguma coisa, sem levar na cara que “agora você já é adulta”, vá ver se eu tou na esquina!

É por isso que viajo, que conheço gente nova, que vou a concertos de heavy metal e dark rock – yeah, em breve as historias do Maquinaria Festival 2009! – e que, bom, talvez eu não pense com o raciocínio todo. Mas e daí? Ah, é tão bom não pensar direito. E honestamente eu nem acho que sou assim tão consumista como fui acusada de ser. Qual é o problema de você querer umas calças jeans novas – as ultimas comprei faz um ano – um corselet e um secador de viagem? De viajar com os amigos, de conhecer e experimentar novas coisas? Eu fico estressada com esse povo que adia tudo para o futuro, e o futuro nunca chega e depois...depois você morre e o que você fez?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Ministério da Saúde adverte: calor excessivo congela neurônios



O Ministério da Saúde adverte: calor excessivo congela neurônios




Poderiam avisar isso para as pobres pessoas indefesas (?) que vêm de um verão de 15 graus na Inglaterra para se meterem numa primavera de 35 no Brasil. E quando o calor aperta eu penso em como seria bom ter um fato lunar que refrigera o corpo e a mente – e isso ta parecendo anuncio de Red Bull, só faltam as asas...

Mas bom, o fato é que o calor te faz fazer coisas...interessantes. Como te dar a lokaaa as 5h da manha e sair do quarto desesperada para se atirar na piscina, pra voltar um pouco depois aliviada e fresquinha e se meter na cama com roupa molhada só porque assim os lençóis ficarão mais frescos, fora ligar o ventilador no máximo para o tiro certeiro bem no meio da sua cara a noite toda.

“Ta maluca?? Quer pegar uma pneumonia, quer morrer??”

Minha vó sobre historia acima. “Morta eu estaria se continuasse suportando aquele inferno. Ar condicionado djá!”

A ironia da coisa é que no quarto do meu avô tem ar condicionado e ele não usa. Comofaz??? Ataque dos sem ar condicionado, invasão de propriedade, revolução?

Síndrome da mala tamanho GG


Síndrome da mala tamanho GG

Ahhh, fala sério, também quero! Tem lugar na mala?

A típica brincadeirinha da mala pra exemplificar o desejo de ir muito a dado lugar e disfarçar aquela invejinha básica que dá ver outra pessoa ir para Aquele lugar que você queria ter ido [Egito, um dia eu irei!]. Mas também tem o reverso da moeda: o de você ser a pessoa sortuda que vai viajar xD E é mais por esse lado da historia que estou fazendo este blog.

E aí, como é que foi? Foi caro? O que você viu? Tinha gente bonita? Eu queria ter ido!

Normalmente essas são as perguntas mais comuns que as pessoas te fazem após regressar de viagem.

E porque não compartilhar com todos? E até comigo mesma, afinal minha memória (normalmente a curto prazo) por vezes é como um queijo suíço perdido e massacrado na revolução dos ratinhos de esgoto (wtf??).

So, this is it (e não é do Michael Jackson)...Breakaway!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

BreakAway


BreakAway


Grew up in a small town
And when the rain would fall down
I'd just stare out my window

Dreaming of what could be
And if I'd end up happy
I would pray

Trying hard to reach out
But when I'd try to speak out
Felt like no one could hear me

Wanted to belong here
But something felt so wrong here
So I prayI could breakaway

I'll spread my wings and I'll learn how to fly
I'll do what it takes ´til I touch the sky
And I'll make a wish, take a chance, make a change
And breakaway

Out of the darkness and into the sun
But I won't forget all the ones that I loved
I'll take a risk, take a chance, make a change
And breakaway

Wanna feel the warm breeze
Sleep under a palm tree
Feel the rush of the ocean
Get onboard a fast train
Travel on a jet plane, far away
And breakaway

Buildings with a hundred floors
Swinging 'round revolving doors
Maybe I don't know where they'll take me but
Gotta keep moving on, moving on
Fly away, breakaway

I'll spread my wings and I'll learn how to fly
Though it's not easy to tell you goodbye
I gotta take a risk, take a chance, make a change
And breakaway

Kelly Clarkson