Fly Away, BreakAway
domingo, 17 de outubro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Bella Italia!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Me falta tempo bro! ($$$)
Para dar uma introdução ao que vem a seguir, desde os 13 anos – quando corria pela escola gritando que a múmia gostosa (?) do Imothep vinha atrás de mim (é, sanidade mental não pode ser o forte de todos) – que tenho uma grande vontade de passear feliz e saltitante feito uma cabrita no pasto num filme estilo Noviça Rebelde, pelas areias do deserto no Egito. Ignorando o fato de que o Cairo, por exemplo, deve ser uma confusão e poluição que só, e concentrando nas pirâmides e hotéis de 5 estrelas + passeios no Nilo e outros monumentos famosos, eu ainda digo, de cabeça erguida, que eu ainda vou lá, com ou sem bombas!
Portanto foi uma surpresa quando a Mila me falou do nada no msn algo como:
- Suh, vamos pró Egito!
- Opa, quando? – eu, toda animada, pensando num panejamento para daqui um ano ou mais
- Tava pensando em ir dia 26, quando tenho férias.
- Dia 26 do quê?
- Deste mês.
Momento de silêncio em que eu fiquei pensando de Milazinha tinha levado com um pedregulho na cabeça e me imaginei dizendo um “é dado, eu quero!”, rs. Mas a humanidade ainda não chegou a esses parâmetros de perfeição e é claro que a poupança não chega a tanto no meu caso. Mas, ficou a vontade né? Se bem que eu fiquei com medo, saca, eu e Mila sozinhas no Egito? Eu sei que eles nem gostam de magrelas como eu but…medão né? Sei lá, eu fui pra Oxford e choveu árabe no meu pé, além de ter ganhado trauma consecutivos com egípcios na internet (quem estava na famosa conferencia do doido varrido sobre o material? Cof), imagina no Egito. NOT.
Fim do flashback.
Certo, após isso ainda houve conversas como Tour Europa 2012 e afins. Então nesta semana uma abençoada amiga minha chegou perto de mim e disse:
- Eu tenho família em Paris que irei visitar daqui a duas semanas. Tava pensando se você não quer ir comigo…estadia e comida paga hein!
Meus olhos fizeram assim O.O
Oh yeah! – pensei.
Mas é claro que a lei de Murphy continua. Primeiramente descobri que esqueci a senha do meu cartão de débito. O cartão de crédito foi utilizado por alguém nos EUA (o.o) e portanto está sobre investigação e inutilizável. Resta apelar para o meu pai u.u
Mas entretanto outra amiga chegou e falou “Vamos pra NY!”. Eu só fiz um -.- perguntando um básico “qual o plano para assaltar o banco?”. Porque né…
E ainda tem os planos de Itália para Julho e Barcelona em Setembro. Devo me descabelar? Rodar bolsinha na esquina? Começar a jogar poker profissional? i.i
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Dreaming Spires
Quando cheguei, numa agradável tarde de sol em finais de Maio de 2009, logo me apaixonei. As ruas com seus edifícios de séculos passados e tão bem preservados me fizeram viajar mentalmente no tempo. Curiosa, fui visitando os colégios da Universidade de Oxford e cheguei a fazer amizade com um dos estudantes que permitiu a minha entrada nas grandes bibliotecas e jardins privados. As bibliotecas tinham aquelas grandes prateleiras em madeira grossa que se vêm nos filmes, com livros mega antigos de capa dura e paginas amareladas. Os jardins eram magníficos, super bem cuidados, e como era quase verão as árvores estavam cheias de vida e por todo lado havia flores coloridas. A cidade de Oxford é dividida por um rio onde barquinhos do estilo de Veneza passeiam por ele. É obvio que eu não poderia ter ficado indiferente e com um grupo de amigas lá fui eu, duas delas arriscando ficar em pé e espetar aquela coisa no fundo do rio – ok, isto soou estranho, rs. O nome certo é “punting on the river”.
Tive também a oportunidade de ir com a EF visitar a histórica cidade de Bath com seus edifícios ao estilo da era romana, e as famosas pedras de Stonehenge. Cheguei também a ir a Cornwall, na pequena vila de Tintagel, onde se localiza o castelo onde supostamente o rei Arthur nasceu. Acho que esse é um dos meus lugares preferidos, ate agora, na Inglaterra. Portanto foram muitos lugares visitados e muitas as diversões – incluindo Thorpe Park com suas muitas montanhas russas radicais. Fiz amigos de vários cantos do mundo, me afeiçoando em particular a uma garota de Israel e outra da Arábia saudita. Teve uma menina de Barcelona que, inclusive, irei ver agora em Abril, quase uma no depois J Uma do Brasil também está na minha lista de visitas, quem sabe no ano que vem? (né donaaa Gabi?? Ofereceu eu vou! *cara de pau mode on*)…e hãn, cadê o Hermes Augusto? Lol.
As aulas também eram divertidas, repletas de debates. A cada semana eu mudava as disciplinas só para ter o gostinho de experimentar tudo o que eles ofereciam. Fiz matérias como vocabulário, literatura, comunicação, inglês de negócios … Todos os dias eu ficava feliz em ir para a escola e nem mesmo o fato de ter que apanhar dois onibus e gastar logo de manha uns 40 minutos ate chegar lá me fazia desanimar (alias, quem liga? A vista era bonita pow). E a volta para casa era igualmente reconfortante, pois, como já disse acima, a família era muito agradável e simpática para comigo e a casa era otima também. É claro que havia diferenças para com o meu país de origem. Nunca imaginaria jantar as 5.30 da tarde em Portugal (imaginem a minha cara de morta de fome estilo modelo de capa de revista da Vogue? Ainda bem que eles deixavam fazer um lanchinho fora de hora). Porem na Inglaterra é comum jantar-se cedo, entre essa hora e as 7h da tarde. Nada que depressa não estivesse adaptada.
Site: http://www.ef.com/
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
É de carne! E...a menina que roubava chinelos
E
A menina que roubava chinelos.
- Um pastel de carne por favor!
Beleza, relax. Perguntei quanto tempo iria durar e acho que quem trabalha na praia deve ficar com neurônios meio queimadinhos, torrados pelo sol ou assim, porque a resposta foi “não sei”!. Legal. Nem uma estimativa? Não. Ok, disse que iria voltar dentro em pouco.
10 minutos depois...
- E aí moço, meu pastel ta pronto?
5 minutos procurando pelo pastel. Mew, um pastel tem a capacidade de sumir? Nada do pastel. Vai ver foi andar de banana -.- OK, mais uma espera por um novo pastel, desta vez ali sentada pra não ser esquecida novamente. Mais 5 minutos e é me entregue um pastelzinho quentinho. Feliz, com o estomago colando nas costas, fui saindo já dando umas mordidinhas quando reparo que a carne é inexistente e no lugar disso está um queijo, e logo eu que odeio pastel de queijo. Com um revirar de olhos voltei para trás e, educadamente, expliquei o caso. O garoto continuou com a mesma cara de paspalho de sempre enquanto ia até a cozinha encomendar meu aclamado pastel de carne – que eu fiz questão de repetir duas vezes, com sotaque paulista da grande sp e outro com sotaque do interior, só pra garantir. Talvez devesse fazer o do rio de janeiro. Erro de calculo.
Mais 5 minutos e outro Pastel. Muito crente que o mesmo erro não poderia acontecer, fui tranqüila em direção à minha cadeira de praia quando minha amiga, sabiamente, me disse que era melhor experimentar. Santas palavras! Bastou uma mordida para notar que a carne não veio sozinha e o queijo ainda continuava fazendo parte do menu. E daí baixou o santo em mim. Voltei pra lá pisando duro, fiz um drama básico batendo com a mão no balcão – bem estilo velho oeste – e falei:
- Caraca mew, eu tou falando chinês? Qual foi a parte que você não entendeu do pastel de C-A-R-N-E. Cara, pensa, não é difícil! È SÓ carne, entendeu ou quer um desenho? – assim, grossa mesmo, porque logo que cheguei ali pela TERCEIRA vez ele se atreveu a me dar uma revirada de olhos. Desde quando funcionário pode revirar os olhos? Vai tomar...água de coco! Ah sim, agora ele estava assustado. O revirar de olhos foi tomado por um olhar esbugalhado e as outras pessoas tentaram me acalmar – Eu estou muito calma, só quero que essa pessoa me dê meu pastel de carne. Ta difícil?
Para eu parar de reclamar outro funcionário me deu o meu pastel de carne. Ah, valew! É claro que a idiotice do povo não poderia parar por aí e foi 2h depois dessa cena, quando passei para tomar um duche, que fui abordada novamente. Estava eu lá no meu duche quando falta a água e alguém grita: “Liga isso logo que é a menina do pastel!”. Ótimo, água de novo, só pra mim. Até aí tudo ótimo, eu sempre tive certeza que uma grosseria básica surtia efeitos positivos, mas não que atraía mongolóide. Foi então que um dos funcionários chegou perto e começou, descaradamente, dando em cima de mim. Um cara sem noção, baixinho e feio, da cor do carvão. Foi hora de falar um bom:
- Mew, se liga aí sem noção! Vai pra casa sonhar meu filho!
- Nossa, você é sempre assim brava?
- Só com imbecis!
È, minha teoria diz agora que homem adora ser esculachado, porque não é possível!
Pois é, eu acho que essas pessoas de Ubatuba tomam muito sol na careca! E, aviso, pode ser contagioso! Foi o caso quando eu fui fazer uma tatuagem de henna e no final, crente de que tinha ido de chinelo, calço umas havaianas pretas no pé e volto para minha cadeira, a uns 5 minutos dali. Só quando paro e olho noto que o chinelo é demasiado grande e velho para ser o meu. Incrédula e tendo um ataque de riso volto pra trás
- Desculpa moço, roubei seu chinelo sem querer!
Coisas da vida.
domingo, 22 de novembro de 2009
Cuidado com a rosquinha!
Um dos meus passatempos preferidos é ir no cinema. Não tem nada pra fazer? O calor aperta? Quer um ar condicionado gratuito? – nossa, que coisa de pobre - Vá no shopping e de quebra passe pelo cineminha e veja 2012. Minha prima disse que era chato, como eu não acreditei muito no gosto dela – que difere em muito do meu – fui assistir mesmo assim, e o resultado foi hilariante: muitas risadas e um donnuts gigante passando pela telinha quase esmagando o carro dos protagonistas. É, porque num terremoto você precisa sempre olhar pros lados, não vá ser atropelado por uma rosca gigante. E falando em olhar pros lados...eu já fui em muito cinema nesta minha vida, mas nada se comparou com a experiência de ontem quando duas garotas altas e loiras, falando numa língua que eu não consegui descobrir qual era, se sentaram confortavelmente ao meu lado e começaram a tirar coisas de suas grandes bolsas. Para meu espanto em primeiro lugar surgiu uma melancia cortada no meio, acompanhada por dois recipientes contendo não sei o quê – estava escuro – e uma grande tablete de chocolate. Ao longo do filme foram surgindo os diversos cheiros de comida – melancia, chocolate, queijo, sei lá – e eu ainda pensando em como alguém traz uma melancia pro cinema! Mas aqui está a prova que ser farofeiro não é coisa só de brasileiro. Será que a moda agora é pinique cinematográfico? Fikadik gente, levem um melão da próxima vez!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Maquinaria Festival SP 2009
Mais vale tarde do que nunca...
E então chegamos ao grande dia, ou à véspera dele, fim de semana de 7, 8 de Novembro de 2009. Após tópicos e mais tópicos em comunidades do maquinaria - santo Orkut - com organizações de encontros para o dia em si e para hotéis na véspera, listas feitas pelo Morty, conversas no MSN, Samia perguntando pela minha família até a sétima geração – haha – eis que chegou o dia 7 de Novembro. E estávamos lá, uns com roupas comuns, outros com roupas mais góticas, no calor infernar de 34 graus. O primeiro momento aconteceu quando eu e o Andre nos deslocamos até a Galeria do Rock para encontrarmos o Morty e o amigo Márcio. Tudo bem que rolou um leve mal entendido – “Onde vocês estão?”, “Na frente da galeria na 24 de maio”, “Eita, nós também” – até descobrirmos que estávamos em galerias diferentes 30 minutos depois. Mas coisa básica de principiantes como eu e o Deh. Mas tudo certo. Claro que eu tive que entrar na galeria e ser tentada pelas mil e uma coisas lá de dentro, ser atendida por um vampiro e um gay em látex e experimentar os vários corpetes e corseletes mas acabando mesmo por comprar um shortinho (!).
Infelizmente (ou felizmente?) eu não estava lá na hora do bang bang – ou quase – ou seja, quando o segurança (?) saiu apontando uma arma para um careca – sei lá, as historias divergem – teve quem testemunhou esse ato de violência, bem como a briga no ônibus de duas mulheres que fizeram desfile ao longo do trajeto entre tapas e não beijos. Mas tranqüilo, é São Paulo e a gente dá um desconto ao povinho estressado - alias, nunca vi povo mais nervoso no transito. Se eu fosse dramatica diria que pensei que ia morrer umas 10 vezes! A noite foi relax entre comer na padaria com o grupo de amigos e voltar pro hostel preparando para o grande dia seguinte: o do show dos Evanescence.
Eram 9:25 e chegamos no ponto onde pegaríamos um ônibus lotado de gente pro show.
Sim, mais de 40 pessoas compareceram ao encontro. E lá fomos nós entre penteados simples aos mais elaborados, em êxtase – ou com um pouco de sono – até a Chácara do Jocker.
Das 11h as 14h foi o momento de ficar em pé na fila, ou sentar numa conversa na calçada sendo tentados por brochinhos, adesivos, panos e tudo mais pelos vendedores ambulantes. No meu caso também sendo abordada por uma mulher de uma agencia de modelos que ficou chocada com a minha idade de 22 e resolveu riscar a idade do papel dizendo que eu parecia ter 18. Obrigada moça!
Finalmente alguns malucos começaram correndo – acho que um ate partiu o pé – só para chegar mais depressa na grade. Não vi a necessidade, alow, éramos vip! Tranquilamente e depois da desgraçada da mulher que estava revistando as mochilas ter deitado minha silicone de cabelo no lixo alegando ser pontuda (detalhe: era redonda. Óculos pra ela djá!) – quero so saber como é que eu ia machucar ou matar alguém com aquilo “Ei, você ai! Passa tudo porque eu estou armada com silicone!” – me dirigi com o Andre pra zona vip e ambos quase cochilamos na rede – sim, tinha redes! – depois dele ter matado o gostinho e tocado guitar hero.
Mais tarde após o merecido descanso na rede, e de eu ter tentado por diversão ver a Amy Lee e desistido na boa para me colocar na grade vip vendo Panic at The Disco – porque o vocalista tinha sua graça – esperando pelos Evans, eis que começou chovendo logo que escureceu. Tudo bem, quem se importa? Amy estava entrando no palco e o povo começou gritando. Chegara a hora! Gritei, cantei e não pulei porque estava cansada e porque o povo do meu lado parecia demasiado perplexo para sequer mover o braço, a não ser para erguer com uma câmera apontada pro palco.
17 musicas passaram correndo e nem parecia que das 21h fomos diretamente para as 23h num piscar de olhos. E wow, foi fantástico! Claro que sempre tem gente estressada por causa de palhetas e baquetas e quase rolou uma briga tensa por causa do pedacinho de pau. Mas básico também.
Mas entre a lama nos sapatos e a vontade de comer alguma coisa saímos da chácara comentando o espetáculo e sentando com as pernas e pés doloridos nas cadeiras do posto de gasolina, tendo a porta fechada da loja de conveniência bem no nosso nariz – affe. Depois de considerações e uma proposta de um taxista, pegamos o taxi em direção ao Terminal Tiete onde os 4 lugares disponíveis foram ocupados por 8 pessoas uma em cima das outras – eu incluída. Mas foi divertido, certo? Claro que eu tive mais pena do povo que ia em baixo... mas eles superaram.
Tiete, casa do pão de queijo, cadeiras e mais conversa ate eu e o Andre pensarmos que ate as 8h da manha seria impossível manter uma conversa decente ou dormir nas cadeiras azuis e nada confortáveis – bom, o André japa conseguiu! Como a aventura ainda não estava completa é claro que eu ainda tinha que experimentar um dos horríveis hotéis que costumam ficar na frente dos terminais das estações de ônibus para entrar na minha lista de coisas já feitas. E voilá! O chuveiro era uma coisa muito chique e incrível, uma espécie de dois em um porque bem do lado se localizava a privada. Saca só a utilidade! Não importa, pelo menos tínhamos algum exemplo de cama – bem desconfortável por sinal – mas que proporcionou boas horas de sono e nos fez pensar “Eu faria tudo de novo!”