quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Maquinaria Festival SP 2009



Maquinaria Festival SP 2009



Mais vale tarde do que nunca...

E então chegamos ao grande dia, ou à véspera dele, fim de semana de 7, 8 de Novembro de 2009. Após tópicos e mais tópicos em comunidades do maquinaria - santo Orkut - com organizações de encontros para o dia em si e para hotéis na véspera, listas feitas pelo Morty, conversas no MSN, Samia perguntando pela minha família até a sétima geração – haha – eis que chegou o dia 7 de Novembro. E estávamos lá, uns com roupas comuns, outros com roupas mais góticas, no calor infernar de 34 graus. O primeiro momento aconteceu quando eu e o Andre nos deslocamos até a Galeria do Rock para encontrarmos o Morty e o amigo Márcio. Tudo bem que rolou um leve mal entendido – “Onde vocês estão?”, “Na frente da galeria na 24 de maio”, “Eita, nós também” – até descobrirmos que estávamos em galerias diferentes 30 minutos depois. Mas coisa básica de principiantes como eu e o Deh. Mas tudo certo. Claro que eu tive que entrar na galeria e ser tentada pelas mil e uma coisas lá de dentro, ser atendida por um vampiro e um gay em látex e experimentar os vários corpetes e corseletes mas acabando mesmo por comprar um shortinho (!).

Infelizmente (ou felizmente?) eu não estava lá na hora do bang bang – ou quase – ou seja, quando o segurança (?) saiu apontando uma arma para um careca – sei lá, as historias divergem – teve quem testemunhou esse ato de violência, bem como a briga no ônibus de duas mulheres que fizeram desfile ao longo do trajeto entre tapas e não beijos. Mas tranqüilo, é São Paulo e a gente dá um desconto ao povinho estressado - alias, nunca vi povo mais nervoso no transito. Se eu fosse dramatica diria que pensei que ia morrer umas 10 vezes! A noite foi relax entre comer na padaria com o grupo de amigos e voltar pro hostel preparando para o grande dia seguinte: o do show dos Evanescence.


















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7h da manha e todo mundo em pé com uma toalha na mão se dirigindo pro chuveiro. 8h da manha e eu enfiava um pedaço de pão na boca acompanhado de café com leite. 9h da manha e o Morty liga perguntando onde o nosso grupinho de 5 (eu, Deh, Jessica, Leandro e Andre japa) - que se hospedou no hostel Olah - estava.



Eram 9:25 e chegamos no ponto onde pegaríamos um ônibus lotado de gente pro show.
Sim, mais de 40 pessoas compareceram ao encontro. E lá fomos nós entre penteados simples aos mais elaborados, em êxtase – ou com um pouco de sono – até a Chácara do Jocker.

Das 11h as 14h foi o momento de ficar em pé na fila, ou sentar numa conversa na calçada sendo tentados por brochinhos, adesivos, panos e tudo mais pelos vendedores ambulantes. No meu caso também sendo abordada por uma mulher de uma agencia de modelos que ficou chocada com a minha idade de 22 e resolveu riscar a idade do papel dizendo que eu parecia ter 18. Obrigada moça!



















Finalmente alguns malucos começaram correndo – acho que um ate partiu o pé – só para chegar mais depressa na grade. Não vi a necessidade, alow, éramos vip! Tranquilamente e depois da desgraçada da mulher que estava revistando as mochilas ter deitado minha silicone de cabelo no lixo alegando ser pontuda (detalhe: era redonda. Óculos pra ela djá!) – quero so saber como é que eu ia machucar ou matar alguém com aquilo “Ei, você ai! Passa tudo porque eu estou armada com silicone!” – me dirigi com o Andre pra zona vip e ambos quase cochilamos na rede – sim, tinha redes! – depois dele ter matado o gostinho e tocado guitar hero.

Mais tarde após o merecido descanso na rede, e de eu ter tentado por diversão ver a Amy Lee e desistido na boa para me colocar na grade vip vendo Panic at The Disco – porque o vocalista tinha sua graça – esperando pelos Evans, eis que começou chovendo logo que escureceu. Tudo bem, quem se importa? Amy estava entrando no palco e o povo começou gritando. Chegara a hora! Gritei, cantei e não pulei porque estava cansada e porque o povo do meu lado parecia demasiado perplexo para sequer mover o braço, a não ser para erguer com uma câmera apontada pro palco.




17 musicas passaram correndo e nem parecia que das 21h fomos diretamente para as 23h num piscar de olhos. E wow, foi fantástico! Claro que sempre tem gente estressada por causa de palhetas e baquetas e quase rolou uma briga tensa por causa do pedacinho de pau. Mas básico também.

Mas entre a lama nos sapatos e a vontade de comer alguma coisa saímos da chácara comentando o espetáculo e sentando com as pernas e pés doloridos nas cadeiras do posto de gasolina, tendo a porta fechada da loja de conveniência bem no nosso nariz – affe. Depois de considerações e uma proposta de um taxista, pegamos o taxi em direção ao Terminal Tiete onde os 4 lugares disponíveis foram ocupados por 8 pessoas uma em cima das outras – eu incluída. Mas foi divertido, certo? Claro que eu tive mais pena do povo que ia em baixo... mas eles superaram.


Tiete, casa do pão de queijo, cadeiras e mais conversa ate eu e o Andre pensarmos que ate as 8h da manha seria impossível manter uma conversa decente ou dormir nas cadeiras azuis e nada confortáveis – bom, o André japa conseguiu! Como a aventura ainda não estava completa é claro que eu ainda tinha que experimentar um dos horríveis hotéis que costumam ficar na frente dos terminais das estações de ônibus para entrar na minha lista de coisas já feitas. E voilá! O chuveiro era uma coisa muito chique e incrível, uma espécie de dois em um porque bem do lado se localizava a privada. Saca só a utilidade! Não importa, pelo menos tínhamos algum exemplo de cama – bem desconfortável por sinal – mas que proporcionou boas horas de sono e nos fez pensar “Eu faria tudo de novo!”



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